sexta-feira, 7 de maio de 2010

Meu nome é 153, cão 153


Não só de cultura e turismo vive o nosso blog. Há espaço também para o humor (aproveitando que eu estou a estudar esse conceito para um artigo por aqui... hehe).

Na última quarta-feira, diga-se de passagem respondendo a um convite da Talita, resolvi subir em um ônibus e atravessar com ela a Ponte 25 de Abril. Ideia bacana, até porque ainda não tinha feito o percurso que nos permite ver mais de perto o monumento a Cristo-Rei, uma versão portuguesa do Cristo Redentor. Aproveitaríamos também para conhecer o campus da Faculdade de Ciência e Tecnologia da universidade onde estamos fazendo o mestrado. Legal também.

O mais legal de tudo, no entanto, foi que deixando o campus, depois do tal "tour", e procurando a parada do ônibus fomos seguidos por um... cachorro. Isso mesmo! Não sei se muita gente sabe, mas eu não sou muito chegado em cachorro, principalmente, um desconhecido. Sabe aquele medo sem motivo? Pois é. hehe. E sabe que quem tem medo invariavelmente chama a atenção. Pois é. E foi justamente nesse "chama" que o cachorro sismou com a gente. Nos seguiu desde a saída do campus até a parada, que não era perto.

Parava quando a gente parava. Corria quando a gente andava. Olhava pra frente, meio que indicando o caminho com o focinho. Virava para trás, quando nos percebia mais lentos do que de costume. Parava em lugares que mereciam uma foto e indicava o local que devíamos admirar. Tudo, incrivelmente (pelo menos pra mim) na maior santa paz, tudo com a mais fina educação. Um guia turístico, carente pra cachorro (olha o trocadilho) e que gostou do nosso carisma. Gostou até demais.

Subiu escadas, chegou na parada. Esperou por um sinal do tipo "vocês vão me levar junto, né?", mas não aconteceu. Talita, claro, era só gargalhada. Eu, claro, super tranquilo, para não dizer o contrário. E o cão? Bem, voltou para o ponto de partida, a espera de um próximo transeunte qualquer. Mas se ele se apegou a gente, a gente se apegou a ele (inclusive eu) e até nome a gente achou por bem lhe dar: 153. O número do ônibus que atravessa a ponte. O canal para conhecermos um cão pé duro, mas cheio de classe. A foto é reveladora, né não? Tirada pela Talita.

7 comentários:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkk "um cão pé duro, mas cheio de classe" bom conceito para o bichinho! ele foi ótimo mesmo. pena que não subiu no ônibus. faltou isso para ter sido mais engraçado ainda, mas tudo bem, nenhum cão é perfeito

ass.: talita

Gleilton Silas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gleilton Silas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gleilton Silas disse...

Poderiam ter ficado com o tal cão pé duro, mas que tinha classe... rrss.

Oie Paulo Jr. e Eugênia.
Saudades, como vocês estão?
E agora eu também tentando desenvolver um blog temático (midiaeinfancia.blogspot.com).

Unknown disse...

Aconteceu isso comigo, o Ciro e os meus pais em Buenos Aires, na Argentina. Um cão ficou passeando direto com a gente e mesmo que a gente parasse, ele ficava esperando a gente voltar a caminhar para nos acompanhar.

Eugênia Cabral disse...

Déborah, eu acho q é uma raça de cachorros protetores de gente perdida...rsrs

Eleni disse...

Ou então algum espírito encarnado nele. É um tema recorrente na temática cinematográfica. Quem sabe, na vida real?... rsrsrsrsrs
Beijos,