terça-feira, 10 de agosto de 2010

O Danúbio, os palácios e a Sissi

Eis que chegamos em Viena, capital da Áustria. Depois que marcamos a viagem "Danúbio Azul" teve uma intensa temporada aqui em casa. Pois foi o próprio Danúbio, não tão azul como a propaganda lhe faz acreditar, que nos recepcionou na cidade. E ele é tão longo quanto a valsa.

No hostel, conhecemos uma brasileiro de São Paulo, o Bruno, que estava dando uma passeada pela Europa  e se uniu ao nosso grupo. Imponência é a melhor palavra para definir aquela cidade. Muito bonita, mas um bonito gigante, com muitas colunas, prédios enormes. Imponente. Conhecer a cidade a noite já deixou isso marcado. O palácio Hofburg (foto) na verdade é um conjunto de prédios que inclui a Biblioteca Nacional, vários museus, a antiga escola de cavalaria e muito mais.

Visitamos o museu de prataria dos imperadores, os aposentos reais e, claro, o Museu da Sissi. Eu e Noemi encantadas em conhecer a história da mulher que inspirou tantos filmes lindos. Ela era linda, como as princesas de conto de fadas parecem. Mas a história dela é bem triste. Na verdade, se ela não tivesse sido imperatriz sua vida teria sido melhor.

Pois bem, conhecemos as catedrais, os parques e visitamos Schönbrunn (outra foto), o palácio de verão dos imperadores. Também enorme. Tem um jardim zoológico dentro, tem noção? Também tem um labirinto feito de plantas. Bem Harry Potter. E, para alegria da nossa prima que ficou em Fortaleza torcendo por esse encontro, tem vários esquilos pulando entre as pernas dos turistas.


Fomos a um legítimo café vienense (eu tomei um chocolate). A única coisa que não nos caiu bem foi a comida típica de lá. Super pesada e gordurosa, pelo menos o prato que provamos. Ficamos todos meio enjoados depois. O bom foi assistir a um jogo do Brasil na Copa em um bar de lá. Primeiro que passamos o dia andando com as camisas do Brasil e provocando reações em vários cantos. As pessoas paravam e ficavam olhando a gente passar (um homem no metro fez o som da introdução de Aquarela do Brasil). Depois, que quando a Coréia do Norte fez um gol nós descobrimos que o bar inteiro estava torcendo contra o Brasil. Super feio da parte deles. Meu cunhado fez questão de falar bem alto o quanto eles foram péssimos com a gente (mas ele falou em português para não ter problema).


E encantados com a imponência e riqueza da cidade, deixamos Viena e seus palácios e imperadores. Vale demais visitar e curtir a realeza austriaca. Sem contar que as pessoas foram ótimas. O garçon do restaurante que nos atendeu foi procurar na Internet como dizia os ingredientes do prato em espanhol para nos explicar o que era a comida. Nada como gentileza para nos fazer amar um lugar. E aqui um super abraço para o Bruno que foi ótima companhia nesses dias de valsa.

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