Hoje e ainda hoje você pode ajudar! Quase fim de ano, mas antes dele acabar, vamos falar de imposto de renda e de uma coisa legal que você pode fazer com o seu se morar em Fortaleza. Você pode repassar até 6% do imposto devido para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolesceste (FMDCA). Este Fundo é regido pelo Conselho Municipal da Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, o COMDICA, e ajuda uma série de projetos muito importantes para nossa cidade como Edisca, Associação Peter Pan e Enxame.
O Comdica é ligado à Prefeitura de Fortaleza e é composto por organizações governamentais e não-governamentais, que se alternam na sua presidência. Eu não sei mais sobre eles, mas conheço o trabalho das ONGs que recebem o repasse do FMDCA.
Já que você vai pagar imposto de todo jeito, se transferir esses 6% até hoje, dia 29 deste mês, pode direcionar parte dele para as crianças da cidade onde mora. A transferência é feita para a conta 75.682-2 na agência 0008-6, do Banco do Brasil. Com o comprovante em mãos, vai no Comdica e pede um recibo assinado pelo Presidente que vai te garantir que possa usar esse depósito no imposto de renda (o recibo pode ser tirado no ano que vem). Só para quem faz a modalidade de declaração Completa, heim?
Lembre que você paga imposto de renda o ano todo porque fica retido na fonte. Então, se depois da declaração de março você for ser restituído, esses 6% são restituídos também. E se for pagar, esses 6% são diminuídos do que você tem que pagar.
E como se calculam esses 6% do imposto devido? Primeiro, tem que saber quanto é o rendimento tributável. Dica: vai no imposto de renda do ano passado e olha para ter uma média. Dica 2: soma todos os salários líquidos, incluindo décimo-terceiro, do ano que recebeu. O resto, o COMDICA explica nesse texto que eu copiei de um folder deles com um exemplo no qual você pagaria e outro no que receberia:
Exemplo 1 do COMDICA:
Rendimentos tributáveis: 85.000,00
- Deduções: 13.000,00
Base de Cálculo do Imposto: 72.000,00
Imposto: 72.000,00 x 0,275 – 8.687,45: R$ 11.112,55
Contribuição: 6% de R$ 11.112,55: 666,75. Vamos supor que você resolve doar 600 reais.
Imposto Devido: 11.112,55 – Imposto retido na fonte (vai no contracheque de novo e multiplica por 12 o imposto retido na fonte do seu salário)
11.112,55 – 10.512,55: 2.112,55 reais (Isso seria o que você iria pagar)
- 600,00 da contribuição: 1.512,55 (Isso é o que você vai pagar já que o resto já foi para o FMDCA)
Exemplo 2 do COMDICA:
Rendimentos tributáveis: 145.000,00
- Deduções: 35.000,00
Base de Cálculo do Imposto: 110.000,00
Imposto: 110.000,00 x 0,275 – 8.687,45: 21.565,55
Contribuição: 6% de 21.562,55: 1.293,75. Vamos supor que você resolver doar 1.293,00 reais.
Imposto Devido: 21.565,55 – Imposto retido na fonte (vai no contracheque de novo e multiplica por 12 o imposto retido na fonte do seu salário)
21.565,55 – 24.750,00: - 3.187,45 reais (Isso seria o que você iria receber)
- 1.293,00 da contribuição: - 4.481,20 (Isso é o que você vai receber porque te devolvem a contribição)
Resumindo pelo que entendi: Se seus rendimentos tributáveis derem 145.000,00, você pode doar até 1.293,00, se for 85.000, até 600 reais. Se for 30.000, até 150,00.
150 reais é pouco? Vale quase nada? Vale sim. Vale muito! E se todo mundo colocasse esses 150 reais, como não ficaria a situação das crianças e adolescentes atendidas por esses projetos? Vamos dar uma esticada no espírito natalino! Para mais sobre o Comdica e o FMDCA, www.comdica-for.com.br.
Os laços nos movem e movem o mundo Um emaranhado de laços que dizem muito sobre nós, Paulo e Eugênia: dois jornalistas, pesquisadores com mestrado em Comunicação Estratégica. Somos também autores desse blog que se modificou e continua a se modificar com o tempo, acompanhando nossa vida a dois e com o mundo que já conquistamos e os outros tantos que pretendemos enveredar por. Mas o que mais nos define mesmo é que somos a família que gerou Elisa.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Essa história de Zara me dá saudade
Durante o último ano (e já vai fazer um ano que voltamos) de vez em quando somos remetidos diretamente a experiências que vivemos em Portugal. Comemorar o Dia de Portugal na Câmara Brasil Portugal, conversar com um português ouvindo aquele sotaque gostoso, receber notícias dos amigos por e-mail, Facebook e outras formas. Também temos lutado (eu diria degladiado) com a dissertação para finalizar esta etapa. Fazer isso, trabalhar e viver não deixou muito tempo para o blog.
Mas nesta semana, eu tenho lembrado todo dia de Portugal e da Espanha e tive que vir aqui. Tudo por causa do nome Zara. As lojas da marca espanhola eram objetos de desejo meus porque não tem Zara em Fortaleza. Quando eu ia em Salvado (Bahia) ou em Brasília (DF) dava um jeito de ir numa loja para trazer algo. Acho as roupas lindas. Quando fomos para Lisboa era um sério problema para meu orçamento de estudante essa convivência com as várias lojas. As visitas iam no Freeport? Lá ia eu junto atrás das "rebajas". Estava em Madrid? Olha que blusa linda na Zara! Enfim, pode-se dizer que era tentação constante.
Pois nesta terça-feira, o programa de televisão brasileiro "A Liga" acompanhou o Ministério do Trabalho encontrando uma fábrica de trabalho escravo. Da Zara. Ok, era o terceirizado da empresa que a Zara contrata no Brasil que tinha as fábricas escravas. Mas a empresa tem toda responsabilidade porque se você não exige dos seus fornecedores documentos que provem que ele está todo regular e, por outro lado, quer o produto num preço impossível de tão baixo, não pode vir depois dizer "não sabia".
A história toda pode ser vista aqui. Aí a Zara respondeu dizendo que ia pagar tudo que era devido aqui. E as ações da Inditex, dona da marca, caem 4% como mostra esta notícia. E hoje, no jornal português Público, que eu sempre acompanho pelo site, veio a notícia de tudo o que se passou no Brasil na última semana. Não vi nada ainda no El País espanhol. Agora é acompanhar o caso, que virou uma grande crise de imagem a ser discutida em salas de aula, bares e e-mails. E o mundo prova que nós estamos todos bem mais conectados que eu costumava ver antes da gente ir para Lisboa. E não, não estou mais com vontade de ir numa Zara. Mas me dá uma saudade lembrar dos passeios pelas ruas do Chiado...
Mas nesta semana, eu tenho lembrado todo dia de Portugal e da Espanha e tive que vir aqui. Tudo por causa do nome Zara. As lojas da marca espanhola eram objetos de desejo meus porque não tem Zara em Fortaleza. Quando eu ia em Salvado (Bahia) ou em Brasília (DF) dava um jeito de ir numa loja para trazer algo. Acho as roupas lindas. Quando fomos para Lisboa era um sério problema para meu orçamento de estudante essa convivência com as várias lojas. As visitas iam no Freeport? Lá ia eu junto atrás das "rebajas". Estava em Madrid? Olha que blusa linda na Zara! Enfim, pode-se dizer que era tentação constante.
Pois nesta terça-feira, o programa de televisão brasileiro "A Liga" acompanhou o Ministério do Trabalho encontrando uma fábrica de trabalho escravo. Da Zara. Ok, era o terceirizado da empresa que a Zara contrata no Brasil que tinha as fábricas escravas. Mas a empresa tem toda responsabilidade porque se você não exige dos seus fornecedores documentos que provem que ele está todo regular e, por outro lado, quer o produto num preço impossível de tão baixo, não pode vir depois dizer "não sabia".
A história toda pode ser vista aqui. Aí a Zara respondeu dizendo que ia pagar tudo que era devido aqui. E as ações da Inditex, dona da marca, caem 4% como mostra esta notícia. E hoje, no jornal português Público, que eu sempre acompanho pelo site, veio a notícia de tudo o que se passou no Brasil na última semana. Não vi nada ainda no El País espanhol. Agora é acompanhar o caso, que virou uma grande crise de imagem a ser discutida em salas de aula, bares e e-mails. E o mundo prova que nós estamos todos bem mais conectados que eu costumava ver antes da gente ir para Lisboa. E não, não estou mais com vontade de ir numa Zara. Mas me dá uma saudade lembrar dos passeios pelas ruas do Chiado...
domingo, 26 de dezembro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
Nós e Tereza Salgueiro em Fortaleza
Quando estávamos em Lisboa, qualquer oportunidade de assistir a um artista brasileiro era uma emoção. Agora, mais de um mês em Fortaleza, tivemos a chance de assistir à cantora portuguesa Tereza Salgueiro em excelente show na Reitoria da Universidade Federal do Ceará, como parte da programação do Festival de Cultura da UFC. Que saudade gostosa!
Nossa saída foi uma correira, não conseguimos nos despedir direito dos amigos, não revimos todos os lugares que queríamos. A volta também foi um mês de intensa adaptação. Agora, já com a casa funcionando completamente, e as recolocações no mercado feitas, voltamos a aportar por aqui.
O momento é de dissertar e rever pessoas queridas. Voltar a andar no calor do Ceará com novas lembranças e uma bagagem bem diferente. Vamos voltar a atualizar o blog, na medida do possível, mas prometo que também um mês longe não acontece mais.
Por sinal, Tereza encantou os cearenses com direito a música do Madredeus, seu primeiro grupo musical, no bis. As pessoas cantaram junto com a portuguesa. Lindo...
Nossa saída foi uma correira, não conseguimos nos despedir direito dos amigos, não revimos todos os lugares que queríamos. A volta também foi um mês de intensa adaptação. Agora, já com a casa funcionando completamente, e as recolocações no mercado feitas, voltamos a aportar por aqui.
O momento é de dissertar e rever pessoas queridas. Voltar a andar no calor do Ceará com novas lembranças e uma bagagem bem diferente. Vamos voltar a atualizar o blog, na medida do possível, mas prometo que também um mês longe não acontece mais.
Por sinal, Tereza encantou os cearenses com direito a música do Madredeus, seu primeiro grupo musical, no bis. As pessoas cantaram junto com a portuguesa. Lindo...
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Beijos do leão-marinho
Estamos em contagem regressiva para zarpar de volta à pátria-mãe. Em clima de despedida, já retornamos a lugares que amamos ou foram importantes para a gente e, claro, corremos muito para resolver documentos e pormenores da nossa viagem de volta.
Hoje o passeio foi a um local que ainda não conhecíamos mas eu já sabia que amaria: o Zoológico! Quando fomos na casa dos nossos amigos, Maria de Jesus e Pedro, vimos uma foto linda dela recebendo uma beijoca na bochecha dada por um leão-marinho. Claro que eu também queria um! O show do zoológico além deles, também tem quatro golfinhos super legais. E todo mundo pode receber beijinhos e tirar fotos.
Além do show, o zoológico tem muitos bichos interessantes. A estrutura é diferente do zoo de Buenos Aires, que nós já tínhamos amado, porque as áreas de cada animal são mais próximas. Por exemplo, de onde os tigres estão eles conseguem ver os cervos (eu achei maldade). O tigre branco foi uma atração a parte. Até porque ele estava muito chateado, andando de um lado para outro e de repente, avançou em cima da grade na frente de um homem que tirava fotos. Se fosse com a gente, eu tinha morrido do susto. Predador total... Rinocerontes, leões, pumas, koalas e araras lindas. As girafas pegam folhinhas das mãos dos visitantes (as crianças estavam doidas com isso). Enfim, valeu muito a pena e já está marcado o retorno quando estivermos por aqui de novo. Agora, vamos voltar às malas.
Hoje o passeio foi a um local que ainda não conhecíamos mas eu já sabia que amaria: o Zoológico! Quando fomos na casa dos nossos amigos, Maria de Jesus e Pedro, vimos uma foto linda dela recebendo uma beijoca na bochecha dada por um leão-marinho. Claro que eu também queria um! O show do zoológico além deles, também tem quatro golfinhos super legais. E todo mundo pode receber beijinhos e tirar fotos.
Além do show, o zoológico tem muitos bichos interessantes. A estrutura é diferente do zoo de Buenos Aires, que nós já tínhamos amado, porque as áreas de cada animal são mais próximas. Por exemplo, de onde os tigres estão eles conseguem ver os cervos (eu achei maldade). O tigre branco foi uma atração a parte. Até porque ele estava muito chateado, andando de um lado para outro e de repente, avançou em cima da grade na frente de um homem que tirava fotos. Se fosse com a gente, eu tinha morrido do susto. Predador total... Rinocerontes, leões, pumas, koalas e araras lindas. As girafas pegam folhinhas das mãos dos visitantes (as crianças estavam doidas com isso). Enfim, valeu muito a pena e já está marcado o retorno quando estivermos por aqui de novo. Agora, vamos voltar às malas.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Alentejo Tropical
Embarcamos, na última terça (24), em uma viagem pelo Alentejo, uma das regiões mais importantes de Portugal.
Já musicada por Chico Buarque, em “Fado Tropical”, a região ganhou reconhecimento internacional pela qualidade dos vinhos que produz e exporta. O convite para o passeio nos foi feito por Henedida, uma querida amiga de mestrado, e seu marido, José Antônio, que gentilmente se ofereceram para nos guiar por mais uma parte deste país, que tão bem nos acolheu ao longo do ano. É a última viagem que fazemos por Portugal, nessa primeira parte da aventura européia. E fechamos, como diz minha vó, com chave de ouro.
O Alentejo lembra, com o verão em alta, o sertão cearense. São quilômetros e quilômetros de descampados, com plantações e pastos pelo caminho. A diferença ainda está no tom de verde, mais forte, pelas
reservas de água acumuladas durante o ano e pelas inúmeras vinícolas. A lembrança do Ceará brasileiro, a viagem de despedida por Portugal, o belo por do sol que pegamos na volta... Tudo deu um clima muito especial para a viagem.
Vimos muitos castelos (são inúmeros no Alentejo), cada um com sua história e peculiaridade, como o Castelo de Monsaraz (foto 1), com grau de conservação e importância para a segurança do país de uma forma diferente. Fomos parar na Espanha, em Olivença (ou Olivenza por lá), uma cidade que já foi portuguesa e está além da fronteira natural do país, que é demarcada por uma longa extensão de água. Curiosamente e devido a uma ponte que foi destruída muitos anos atrás, Olivença perdeu a ligação física com Portugal e passou a domínio espanhol, devid
o à proximidade que mantinha com o país vizinho. Essa identidade partilhada transformou a cidade, que tem ruas com placas em espanhol e, logo embaixo, referências aos antigos nomes portugueses.
Visitamos a cidade de Évora e o seu Templo de Diana, uma construção romana, que fica no meio da cidade (foto 2); os incríveis cromeleques (foto 3); e ainda comemos um típico cozido alentejano, que se diferencia do feito no restando do país pelo grão de bico ao molho e as carnes com textura mais próximas da nossa feijoada. Um privilégio!

O Alentejo lembra, com o verão em alta, o sertão cearense. São quilômetros e quilômetros de descampados, com plantações e pastos pelo caminho. A diferença ainda está no tom de verde, mais forte, pelas

Vimos muitos castelos (são inúmeros no Alentejo), cada um com sua história e peculiaridade, como o Castelo de Monsaraz (foto 1), com grau de conservação e importância para a segurança do país de uma forma diferente. Fomos parar na Espanha, em Olivença (ou Olivenza por lá), uma cidade que já foi portuguesa e está além da fronteira natural do país, que é demarcada por uma longa extensão de água. Curiosamente e devido a uma ponte que foi destruída muitos anos atrás, Olivença perdeu a ligação física com Portugal e passou a domínio espanhol, devid

Visitamos a cidade de Évora e o seu Templo de Diana, uma construção romana, que fica no meio da cidade (foto 2); os incríveis cromeleques (foto 3); e ainda comemos um típico cozido alentejano, que se diferencia do feito no restando do país pelo grão de bico ao molho e as carnes com textura mais próximas da nossa feijoada. Um privilégio!
domingo, 15 de agosto de 2010
Colônia - última parada
Pois nossa última parada antes de Lisboa foi a cidade de Colônia, na Alemanha. Na nossa logística de companhias low cost era mais barato dar essa passeada extra que sair direto de Viena para Lisboa. A nossa primeira grata surpresa foi o hotel. Aliás, minto, os alemães voltaram a se mostrar muito simpáticos lá. Como é uma cidade mais de "interior" não era assim tão bem sinalizada para a gente com mapas prontos no aeroporto. Mas tinha no hotel. Nosso quarto para quatro pessoas com banheiro relevou-se o quarto na cobertura do hotel, com duas camas de casal separadas por parede, banheiro enorme, varanda e até lareira. Recomendo demais: Hotel Merian. E ainda é barato e fica ao pé da estação de trens.
A cidade possui várias ruínas romanas, tinha mais só que com a guerra muita coisa acabou. Perto do prédio da prefeitura, que também é gótico e lindo, estavam fazendo uma super escavação arqueológica (foto 2). Nós ficamos um tempinho vendo os Indiana Jones carregando pedras de um lado para o outro. A Noemi e o Rogério ainda foram explorar mais e se depararam com um desfile de rua com bandinha e tudo e uns portais romanos no meio das ruas. Essas cidades com pedaços de história são muito legais. E depois de tudo isso, retonamos para Lisboa onde nossos companheiros ainda passaram alguns dias antes de voltar para o Brasil. E agora, comecemos as histórias dos últimos momentos Europa em 2010. Que venham novas aventuras!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
O Danúbio, os palácios e a Sissi
Eis que chegamos em Viena, capital da Áustria. Depois que marcamos a viagem "Danúbio Azul" teve uma intensa temporada aqui em casa. Pois foi o próprio Danúbio, não tão azul como a propaganda lhe faz acreditar, que nos recepcionou na cidade. E ele é tão longo quanto a valsa.
No hostel, conhecemos uma brasileiro de São Paulo, o Bruno, que estava dando uma passeada pela Europa e se uniu ao nosso grupo. Imponência é a melhor palavra para definir aquela cidade. Muito bonita, mas um bonito gigante, com muitas colunas, prédios enormes. Imponente. Conhecer a cidade a noite já deixou isso marcado. O palácio Hofburg (foto) na verdade é um conjunto de prédios que inclui a Biblioteca Nacional, vários museus, a antiga escola de cavalaria e muito mais.
Visitamos o museu de prataria dos imperadores, os aposentos reais e, claro, o Museu da Sissi. Eu e Noemi encantadas em conhecer a história da mulher que inspirou tantos filmes lindos. Ela era linda, como as princesas de conto de fadas parecem. Mas a história dela é bem triste. Na verdade, se ela não tivesse sido imperatriz sua vida teria sido melhor.
Pois bem, conhecemos as catedrais, os parques e visitamos Schönbrunn (outra foto), o palácio de verão dos imperadores. Também enorme. Tem um jardim zoológico dentro, tem noção? Também tem um labirinto feito de plantas. Bem Harry Potter. E, para alegria da nossa prima que ficou em Fortaleza torcendo por esse encontro, tem vários esquilos pulando entre as pernas dos turistas.
Fomos a um legítimo café vienense (eu tomei um chocolate). A única coisa que não nos caiu bem foi a comida típica de lá. Super pesada e gordurosa, pelo menos o prato que provamos. Ficamos todos meio enjoados depois. O bom foi assistir a um jogo do Brasil na Copa em um bar de lá. Primeiro que passamos o dia andando com as camisas do Brasil e provocando reações em vários cantos. As pessoas paravam e ficavam olhando a gente passar (um homem no metro fez o som da introdução de Aquarela do Brasil). Depois, que quando a Coréia do Norte fez um gol nós descobrimos que o bar inteiro estava torcendo contra o Brasil. Super feio da parte deles. Meu cunhado fez questão de falar bem alto o quanto eles foram péssimos com a gente (mas ele falou em português para não ter problema).
E encantados com a imponência e riqueza da cidade, deixamos Viena e seus palácios e imperadores. Vale demais visitar e curtir a realeza austriaca. Sem contar que as pessoas foram ótimas. O garçon do restaurante que nos atendeu foi procurar na Internet como dizia os ingredientes do prato em espanhol para nos explicar o que era a comida. Nada como gentileza para nos fazer amar um lugar. E aqui um super abraço para o Bruno que foi ótima companhia nesses dias de valsa.
No hostel, conhecemos uma brasileiro de São Paulo, o Bruno, que estava dando uma passeada pela Europa e se uniu ao nosso grupo. Imponência é a melhor palavra para definir aquela cidade. Muito bonita, mas um bonito gigante, com muitas colunas, prédios enormes. Imponente. Conhecer a cidade a noite já deixou isso marcado. O palácio Hofburg (foto) na verdade é um conjunto de prédios que inclui a Biblioteca Nacional, vários museus, a antiga escola de cavalaria e muito mais.
Visitamos o museu de prataria dos imperadores, os aposentos reais e, claro, o Museu da Sissi. Eu e Noemi encantadas em conhecer a história da mulher que inspirou tantos filmes lindos. Ela era linda, como as princesas de conto de fadas parecem. Mas a história dela é bem triste. Na verdade, se ela não tivesse sido imperatriz sua vida teria sido melhor.
Pois bem, conhecemos as catedrais, os parques e visitamos Schönbrunn (outra foto), o palácio de verão dos imperadores. Também enorme. Tem um jardim zoológico dentro, tem noção? Também tem um labirinto feito de plantas. Bem Harry Potter. E, para alegria da nossa prima que ficou em Fortaleza torcendo por esse encontro, tem vários esquilos pulando entre as pernas dos turistas.
Fomos a um legítimo café vienense (eu tomei um chocolate). A única coisa que não nos caiu bem foi a comida típica de lá. Super pesada e gordurosa, pelo menos o prato que provamos. Ficamos todos meio enjoados depois. O bom foi assistir a um jogo do Brasil na Copa em um bar de lá. Primeiro que passamos o dia andando com as camisas do Brasil e provocando reações em vários cantos. As pessoas paravam e ficavam olhando a gente passar (um homem no metro fez o som da introdução de Aquarela do Brasil). Depois, que quando a Coréia do Norte fez um gol nós descobrimos que o bar inteiro estava torcendo contra o Brasil. Super feio da parte deles. Meu cunhado fez questão de falar bem alto o quanto eles foram péssimos com a gente (mas ele falou em português para não ter problema).
E encantados com a imponência e riqueza da cidade, deixamos Viena e seus palácios e imperadores. Vale demais visitar e curtir a realeza austriaca. Sem contar que as pessoas foram ótimas. O garçon do restaurante que nos atendeu foi procurar na Internet como dizia os ingredientes do prato em espanhol para nos explicar o que era a comida. Nada como gentileza para nos fazer amar um lugar. E aqui um super abraço para o Bruno que foi ótima companhia nesses dias de valsa.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Bibliotecas e gestão
Hoje, passeio pela Biblioteca da faculdade em busca de livros para a dissertação. Durante o ano que passei acessando o catálogo da Biblioteca Mário Sottomayor Cardia aprendi muitos dados práticos de utilização. Por exemplo, se ao pesquisar no catálogo online, encontrar um livro com a designação BOLSA ao lado, não vá atrás dele. A Biblioteca tem um programa através do qual ela compra livros para alunos com bolsa de pesquisa, indexa e entrega ao estudante. A ideia é ótima: ajuda os alunos a conseguir acesso às obras e enriquece o catálogo da biblioteca. Mas na prática, significa que a obra só estará realmente disponível quando ele terminar o curso e devolver.
Livro com bolinha vermelha na lombada é cativo e só pode ser consultado presencialmente. Existe ainda o empréstimo inter-bibliotecas. Se achar algo que lhe interessa em outra biblioteca do país, anote os dados (inclusive a cota) e a da Nova pede para você. Demora cerca de uma semana. Por fim, se quiser um livro que tenha a designação BSC, isso significa que ele é do catálogo Sottomayor e você precisa fazer um pedido e no dia seguinte lhe entregam.
E agora chego na minha descoberta de hoje. O professor Sottomayor foi alguém que fez uma doação à biblioteca da Nova de um acervo de mais de 60 mil livros,. Essa quantidade é maior que o acervo atual, que hoje tem uns 55 mil livros, por isso ela ganhou o nome dele. Mas... De todo o acervo doado, só cerca de 5 mil já foram catalogados e estão disponíveis. Como assim? Pois é, a biblioteca teve três funcionários aposentados no ano passado e até hoje não repuseram pessoal. São só nove funcionários para dar conta de tudo. Incluindo monografias, dissetações e teses de alunos.
Eles não têm como atualizar o catálogo e gerir ao mesmo tempo. Por mais boa vontade que a equipe tenha, também não possue computadores com capacidade para que o trabalho ocorra rapidamente. Quando eu digo que a Nova de Lisboa tem umas coisas parecidas com minha Federal do Ceará é por coisas desse tipo. A gerência do órgão público por vezes não consegue focar no que realmente conta para seus públicos. No caso dos alunos, quer coisa mais importante que livros? É uma questão de estratégia, e não só porque eu só leio sobre isso agora. E se alguém for checar o acervo da UFC, verá uma situação bem parecida.
Agora, todas as vezes que pesquiso algo e não acho, me pergunto se não estaria entre aqueles 55 mil livros guardados o que eu tanto queria.
Livro com bolinha vermelha na lombada é cativo e só pode ser consultado presencialmente. Existe ainda o empréstimo inter-bibliotecas. Se achar algo que lhe interessa em outra biblioteca do país, anote os dados (inclusive a cota) e a da Nova pede para você. Demora cerca de uma semana. Por fim, se quiser um livro que tenha a designação BSC, isso significa que ele é do catálogo Sottomayor e você precisa fazer um pedido e no dia seguinte lhe entregam.
E agora chego na minha descoberta de hoje. O professor Sottomayor foi alguém que fez uma doação à biblioteca da Nova de um acervo de mais de 60 mil livros,. Essa quantidade é maior que o acervo atual, que hoje tem uns 55 mil livros, por isso ela ganhou o nome dele. Mas... De todo o acervo doado, só cerca de 5 mil já foram catalogados e estão disponíveis. Como assim? Pois é, a biblioteca teve três funcionários aposentados no ano passado e até hoje não repuseram pessoal. São só nove funcionários para dar conta de tudo. Incluindo monografias, dissetações e teses de alunos.
Eles não têm como atualizar o catálogo e gerir ao mesmo tempo. Por mais boa vontade que a equipe tenha, também não possue computadores com capacidade para que o trabalho ocorra rapidamente. Quando eu digo que a Nova de Lisboa tem umas coisas parecidas com minha Federal do Ceará é por coisas desse tipo. A gerência do órgão público por vezes não consegue focar no que realmente conta para seus públicos. No caso dos alunos, quer coisa mais importante que livros? É uma questão de estratégia, e não só porque eu só leio sobre isso agora. E se alguém for checar o acervo da UFC, verá uma situação bem parecida.
Agora, todas as vezes que pesquiso algo e não acho, me pergunto se não estaria entre aqueles 55 mil livros guardados o que eu tanto queria.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Paixão por Praga - nos rendemos
Desde que falamos lá no Brasil em viajar pela Europa o que escutávamos era: vá a Praga! Nossos amigos Dete e Adriano, que já rodaram muito o mundo, elegeram como a cidade mais bonita já visitada. Aqui em Portugal também muitos elogios. E ela sustentou cada um deles e provocou mais. A arquitetura é fantástica. Eu desisti de tirar fotografias porque TUDO era lindo. E quando nós perguntávamos o que era cada prédio descubríamos que era só um prédio residencial. Comum mesmo...
Quando entramos na cidade bateu um desespero porque o tcheco é complicado. Em alemão nós aprendemos frases básicas como "por favor, obrigado, a conta"... Em Praga era impossível. A grafia é diferente demais. A sorte é que quase todo mundo desenrolou inglês conosco. Os tchecos não foram simpáticos, nem um pouco, mas são educados o bastante para direcionar turistas perdidos.
E Praga estava cheia de turistas. E de farra! Ganhou de Dublin. Muitos, muitos bares. Muitas boates e festas. E em clima de Copa do Mundo. Praga tem uma Noite de Museus com visitas a museus à noite e de graça. Nós rodamos um ótimo. No fim da visita? Tinha um bar no museu... E fora dele, uma instalação de efeitos de luzes sobre a fachada de um prédio histórico. Ninguém sabia para onde olhar mais.
Há pontos obrigatórios como o relógio na praça da Cidade Velha (foto), a cada hora, um bonequinho da morte puxa uma portinha e saem outros bonequinhos passeando no relógio. A Ponte Carlos IV tem uma luz muito diferente e muitos artistas populares. O Castelo de Praga tem a Catedral São Vito e uma vista da cidade de parar a respiração.
O Museu Kafka vale muito a visita. Ele tem a carta original que o escritor enviou ao pai e nunca foi lida, fotos da vida inteira e instalações sobre cada obra. O Museu de História Natural, na rua Vaclavské Namesti é muito interessante. A rua tem que ser visitada à noite (foto) também porque as muitas flores no meio do passeio dão um efeito surpreendente. Mas o museu é daqueles que traz esqueleto de baleia no teto e reconstrução de animais pré-históricos. Super legal! E o bairro judeu tem arquitetura linda. Não entramos no cemitério judeu mas ele já me deu um pouco de medo porque não tem nada dos cemitérios claros nossos.
Aliás, tem um city tour que é feito à noite e à pé que é "Praga dos Horrores" que passa pelos vários lugares de execução que a cidade teve e por casas de grandes nomes assassinados. Nós não fizemos. Um dos membros do grupo afirmou que não dormiria se fizesse. Como ela era minha irmã, eu acreditei...
Enfim, realmente temos que confessar. Em matéria de cidade mais linda, Praga ganha pelo conjunto da obra e pela atmosfera mágica em que nos envolve.
Quando entramos na cidade bateu um desespero porque o tcheco é complicado. Em alemão nós aprendemos frases básicas como "por favor, obrigado, a conta"... Em Praga era impossível. A grafia é diferente demais. A sorte é que quase todo mundo desenrolou inglês conosco. Os tchecos não foram simpáticos, nem um pouco, mas são educados o bastante para direcionar turistas perdidos.
E Praga estava cheia de turistas. E de farra! Ganhou de Dublin. Muitos, muitos bares. Muitas boates e festas. E em clima de Copa do Mundo. Praga tem uma Noite de Museus com visitas a museus à noite e de graça. Nós rodamos um ótimo. No fim da visita? Tinha um bar no museu... E fora dele, uma instalação de efeitos de luzes sobre a fachada de um prédio histórico. Ninguém sabia para onde olhar mais.
Há pontos obrigatórios como o relógio na praça da Cidade Velha (foto), a cada hora, um bonequinho da morte puxa uma portinha e saem outros bonequinhos passeando no relógio. A Ponte Carlos IV tem uma luz muito diferente e muitos artistas populares. O Castelo de Praga tem a Catedral São Vito e uma vista da cidade de parar a respiração.
O Museu Kafka vale muito a visita. Ele tem a carta original que o escritor enviou ao pai e nunca foi lida, fotos da vida inteira e instalações sobre cada obra. O Museu de História Natural, na rua Vaclavské Namesti é muito interessante. A rua tem que ser visitada à noite (foto) também porque as muitas flores no meio do passeio dão um efeito surpreendente. Mas o museu é daqueles que traz esqueleto de baleia no teto e reconstrução de animais pré-históricos. Super legal! E o bairro judeu tem arquitetura linda. Não entramos no cemitério judeu mas ele já me deu um pouco de medo porque não tem nada dos cemitérios claros nossos.
Aliás, tem um city tour que é feito à noite e à pé que é "Praga dos Horrores" que passa pelos vários lugares de execução que a cidade teve e por casas de grandes nomes assassinados. Nós não fizemos. Um dos membros do grupo afirmou que não dormiria se fizesse. Como ela era minha irmã, eu acreditei...
Enfim, realmente temos que confessar. Em matéria de cidade mais linda, Praga ganha pelo conjunto da obra e pela atmosfera mágica em que nos envolve.
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