quarta-feira, 13 de junho de 2007

Entre conteineres e alianças

Dia desses estava eu muito compenetrada em ambiente empresarial com funcionários do setor de Operações Logísticas e Desenvolvimento Comercial. Como boa jornalista, eu apanho de números. Os rapazes já estão acostumados a me ver sofrer com a tabela de estatística mensal. "Ih, Eugênia, os números te pegaram aqui outra vez", dizem eles gentilmente. Aliás, eu sou uma matéria em evolução. Já entendo quase tudo, menos o AliceWeb.

Em meio a toneladas e valores agregados, quantos tarugos chegaram, quantos litros de mel foram e quem pelo amor de Deus anda exportando fogão (?!), um brilho chama minha atenção. "Fábio! De onde é essa aliança?" Ele olha pros papéis, acho q em busca de importação de alianças. "Ah, minha aliança de casamento?" Então, depois de alguns meses, repara na minha (de noivado). "Eugênia, tu vai casar!" Ele casou em dezembro e conversamos sobre o assunto na época (ele fez campanha a favor). "E tu não disse q nem pensava em casar ainda?" Ai, meu Deus, Fábio, de dezembro pra janeiro as coisas mudam. Tem que explicar tudo...

Olhando para o outro lado, a do Alberto é tb linda. Feita em um ourives barato. Peço o telefone e ele liga prontamente pra esposa pedindo. O Fábio prefere o modelo mais barato da Vivara porque todas são lindas. Logo começam dicas de vida de gente casada, custo de vida a dois e preços de variadas coisas a ver com casamento. E, de repente, desses números eu entendo tudo! E a conversa flui de maneira muito mais agradável q se a gente tivesse tentando descobrir quem afinal no Ceará exporta bombom para o Oriente Médio...

Ah, por favor, aqui uma homenagem ao meu próprio noivo q eu descobri ser um dos raros q participa do processo físico e mental de organizar um casamento.

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