segunda-feira, 1 de março de 2010

Mundo grande, grande

Eu adoro escrever cartas e tenho escrito algumas desde que chegamos em Lisboa. Inicialmente, elas demoravam de 10 a 12 dias para chegar aos destinatários. Desde que 2010 começou, o negócio desandou total. Uma carta enviada para a minha amiga Camille no dia 11 de janeiro foi chegar quase ao meio de fevereiro (semanas depois do aniversário dela). Uma encomenda que o Paulo enviou para o sobrinho no início de fevereiro ainda está em algum lugar do mundo.

Será que as cartas Portugal-Brasil estão sendo mandadas de novo por navio?! Isso me fez sentir como se eu tivesse ido para mais longe de casa ainda.

E o pior é que eu não tenho idéia se o atraso acontece para minhas notícias sairem de Portugal ou serem distribuidas no Brasil. Entre um e outro, o negócio tem sido trocar muitos e-mails (que eu acho muito menos bonitos que meus papéis de carta) e usar msn, Gtalk e Skype para trocar notícias com família e amigos.

Mundo pequeno, pequeno

Nós constumamos dizer que Fortaleza é uma aldeia. Todo mundo se conhece e se encontra sempre naquela cidade. Ultimamente, eu tenho achado que é melhor ampliar esse conceito.Aqui em Lisboa, eu e o Paulo fomos reencontrar um amigo que tinha trabalhado comigo na AD2M uns três anos atrás. Ele também mora em Portugal. Mundo pequeno.

Para completar, lá vou eu para a primeira aula de Pragmática com o professor Adriano Duarte Rodrigues. Quando me apresentei ele disse: "ah, você não é de São Paulo". Eu disse que era do Ceará. "Ah, formada na UFC?". Eu choquei. Ele não só sabia o nome como a sigla da universidade do meu Estado! Pois já deu aula lá na Comunicação da UFC! "Eu conheci o professor Souto Paulino, a esposa dele escreve em um jornal, a Leda". Leda Maria, do Diário do Nordeste. "Sim, e o diretor do Povo ainda é o Arlen?".

Meu queixo no chão. Ele também sabia os nomes dos dois principais jornais da cidade, conhecia o Arlen Medina, diretor de um deles na época. Também deu aula na Uece e conhecia o vice-reitor da Unifor, outras duas universidades de Fortaleza. A essa altura eu já estava convencida que ele conhecia mais cearenses que eu. Quando me perguntou com quem eu tive aula de Semiótica disse o nome do professor e avisei: "esse o senhor não deve conhecer porque ele é mais novo na UFC". Ele não conhecia o Wellington Júnior. Mas, para compensar, conhece e tem várias histórias da professora Lúcia Santaella, da PUC. Esse mundo é realmente uma aldeia.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Em Portugal tem carnaval? Tem sim senhor!


Apesar do frio, que teimou em prejudicar algumas folias, foi muito interessante ver a adaptação para a realidade local de alguns aspectos da festa mais popular do Brasil. Tem desfile de escolas de samba, passistas com pouca roupa (acreditem!), carros alegóricos e muita, muita gente na rua, acompanhada de casaco, cachecol e guarda-chuva. Pelo visto, para se divertir, assim como no Brasil, não há impedimento que chegue.

Por outro lado, há também a criação de tradições locais, como o desfile de palhaços de Sesimbra, uma região próxima de Setúbal e Palmela, na costa oeste sul de Portugal. Lá, o trio elétrico (com marchinha brasileira) arrasta foliões vestidos de palhaços. Famílias inteiras totalmente produzidas, com fantasias das mais divertidas e diferentes. E tem folião de todo tipo, da criança ao adulto, do senhor e da senhora aos netos e filhos, em um clima saudável e colorido, como o bom carnaval deve ter.

Essa folia foi acompanhada de perto por nós, na segunda-feira de carnaval, quando nos aproveitamos do convite feito por Maria de Jesus e Pedro, dois queridos colegas de mestrado, que nos levaram para conhecer a região onde Pedro nasceu e os dois vivem hoje: Setúbal. Como se não bastasse, ainda esticamos para Palmela, onde Pedro e Maria, sempre gentilíssimos, nos fizeram conhecer (no conjunto da obra) castelos, miradouros e praias. Ainda tivemos a chance de provar o “choco frito”, um marisco empanado, típico de Setúbal. O que no Brasil chamaríamos de “tira gosto”, ou seja, um ótimo acompanhamento para aquela cervejinha gelada. Obrigado Pedro e Maria! Esperamos retribuir a gentileza no Brasil!

P.S.: Vale lembrar que Eu, Eugênia, Fernando e Talita quase não chegamos a Setúbal, pois pegamos o trem errado. Pra variar, claro (risos)!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Uma ótima pedida


Os produtores e comerciantes de vinhos portugueses tiveram uma idéia bastante criativa para divulgar os seus vinhos: oferecer, semanalmente, a degustação gratuita de sua produção. E assim nasceu, em 1997, a ViniPortugal, um lugar bastante agradável de Lisboa (localizado no arredores do Terreiro do Paço) que tivemos a oportunidade de conhecer no último sábado.

A dica veio de uma amiga nossa de Mestrado, Henedia, que entende tudo de vinho e, como se não bastasse a indicação, ainda estava lá para nos recepcionar, na companhia de outro amigo, também do Mestrado e que sabe tudo da história de Portugal, Pedro.

E dá-lhe provar vinhos: era um branco aqui, outro rosé acolá, um tinto mais forte outro mais fraco, um tipo para acompanhar um peixe, outro que por si só bastaria. E tudo sem custos. Claro que as garrafas ficam à venda para quem se interessar, assim como os azeites (cujas degustações acontecem em outras datas), numa promissora estratégia de marketing junto aos portugueses e turistas.

Uma ótima pedida, que antecedeu um almoço no Parque das Nações, com os colegas e o neto de Henedina, Francisco, com quem discuti quem será a melhor seleção de futebol do Mundial. Ele defendendo Portugal e eu a seleção verde amarela. Intercâmbio dos melhores, em um dia que começou nublado e terminou com um sol bonito de se ver.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Comendo para matar a saudade

Lembrar é uma coisa que envolve vários sentidos. Como você lembra de uma gargalhada enchendo o ar quando pensa em algumas pessoas, ou de um certo cheiro quando recorda um lugar. Quando minha irmã se mudou para outra cidade, eu fui a primeira pessoa a visitar e levava comigo uma preciosa encomenda: baião de dois. A aeromoça que me ajudou a guardar a bagagem levou um susto: ui, tá quente! Assim que entrou em casa, minha irmã se serviu do prato e comentou: se eu fechar os olhos, é a mesma coisa que estar na cozinha lá de casa. Para nossos amigos portugueses, baião de dois é uma comida de feijão e arroz cozinhados juntos típica do nosso Estado, o Ceará. Com carne de sol, então, é nosso prato oficial.

Nesta semana, resolvi matar a saudade de forma gastronômica. Nós tinhamos feito um bacalhau que ficou suuuuper salgado e a querida tia Sônia, mãe da Talita, me enviou uma receita de bolinho de bacalhau para salvar a pátria, e o peixe. Eu pedi a minha mãe a receita do baião de dois. O curso de culinária que fiz um dia me ensinou que o negócio é estudar uma receita e encará-la de frente. Também peguei a receita do creme de galinha, absolutamente a cara dos jantares na casa dos meus pais, mas esse eu ainda não me senti poderosa para fazer.

Como vocês podem ver, o negócio até que deu certo. Recebemos nossos companheiros de aventura, risadas e desesperos além-mar, Talita e Fernando, que já estão acostumados a serem minhas cobaias. Afinal, comida nova deve ser estreada em família.

Cozinha pequena, nós apertados, guanará e coca-cola, bolinhos de bacalhau, baião de dois, e muitas, muitas gargalhadas enchendo o ar. Nem precisava fechar os olhos, era só se sentir em casa.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O nosso pré-carnaval por aqui

Enquanto eu lia um livro no quarto, Eugênia produzia um paper. Enquanto ela dava continuidade às leituras dela, eu terminava um artigo que pretendemos enviar para um congresso. E assim tem sido nosso mês de janeiro: dividido entre os trabalhos finais do primeiro semestre do Mestrado e a produção de outros trabalhos para encontros de comunicação e gestão que temos interesse em participar.

Nos intervalos, boas taças de vinho e papos saborosos entre nós, na sala (falando baixo, para a vizinha de cima não reclamar) ou na cozinha, até altas horas e enquanto as últimas energias do dia não forem tomadas pelo sono ou pelos compromissos do dia seguinte que se anunciam. Uma intimidade das melhores, que estamos curtindo aos montes depois de quase três anos de casados, apesar da saudade dos amigos e familiares.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Jantar com amigos

Dias seguidos de chuva deprimem. Lição aprendida depois de muita água caindo sobre Lisboa. O resultado é que nós cearenses, como bons índios que somos, não botamos o pé na calçada. Tirando ir para faculdade e colocar o lixo para fora, eu só saí de casa em duas ocasiões nos últimos 15 dias. A primeira foi no domingo, dia 10, quando fomos assistir a Avatar 3D (fomos debaixo de chuva, por sinal).

A outra ocasião foi neste sábado para comprar coisas para um jantar muito especial. Nós recebemos na nossa casa portuguesa com certeza nossos amigos brasileiros: Talita, Fernando e Joubert. Devidamente inspirada, eu resolvi fazer bife a parmegiana (seria filé se eu tivesse filet mignon). Conferi a receita na minha apostila do curso de culinária do Senac e lá fui ao mercado. O dia estava só nublado, que alegria.

Cozinhar em terras estrangeiras tem um sério problema: os ingredientes. Eles não existem, têm outros nomes ou outros sabores. Como por exemplo a farinha de rosca. Eu chamei uma atendente e descrevi a receita para saber se ela tinha a farinha. Nada. Liguei pro Paulo: "Amor, acha aí na internet como se diz farinha de rosca em Portugal". Meu marido ágil logo me liga: é farinha de tosta torrada, ou de pão torrado. Fui perguntar de novo, outra atendente me disse que não existia essa farinha aqui. Já desesperada, fui na parte de congelados, peguei um frango empanado e levei até ela: "Minha senhora, como eu faço essa camada aqui?". Aí ela entendeu... Era porque ela não chamava de farinha, chamava só de tosta torrada.

O outro problema foi fazer mousse. Não ficou cremoso, ficou um suco! Eu acho que o leite condensado daqui e o creme de leite (que eles chamam de nata cremosa) são de texturas diferentes então as medidas devem ser outras. Mas o jantar foi um sucesso assim mesmo, afinal, amigos reunidos em casa sempre formam um momento muito feliz. Saudade de receber pessoas queridas na Casa Verde...

Na verdade, a conversa estava tão boa que nossa vizinha gentilmente começou a bater coisas para nos informar que estávamos falando mais alto do que costume. Nós percebemos que já era quase 1 hora da manhã e estávamos às gargalhadas. Como moramos em casa no Ceará não tínhamos a menos experiência em controlar barulhos pela noite. Mais uma lição: a partir de agora, convidados só para almoços.

E a boa notícia é que ontem o sol voltou a nos ver. Hoje ele também deu um alô, mas choveu depois.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

¿Que buscan?


Antes da visita ao Brasil, para o Natal, passamos alguns dias em Madri (Eu, Eugênia, Fernando e Talita) e, ainda por lá, Eu e Eugênia esticamos para Toledo, que fica a 30 minutos da capital Espanhola. Depois, já em janeiro, com o meu irmão, Maikon, voltei para Madri, dias depois de Fernando e Talita terem chegado de Barcelona, onde foram curtir o Natal, na companhia de Nilton e Lúcia.

Foram dias ótimos, nas duas viagens. Madri é agitada, elétrica. Muita gente indo e vindo, em um metrô com 11 linhas (Em Lisboa, para se ter uma idéia, temos quatro). Nas ruas, gente, muita gente, que, em tempos de frio, como o período que fomos, se dividem e se esbarram diante dos inúmeros guarda-chuvas, em meio à chuva ou à neve.

É também uma cidade linda. Avenidas largas, prédio altos, de arquitetura clássica, e diversos restaurantes e cafés, para se comer uma paella, tomar um cafezinho ou chocolate quente com churros. Também, por contenção de custos, vivemos a experiência do albergue. Quarto dividido entre nós e banheiro coletivo, para nós e outros hóspedes. Deu tudo certo. E o desafio do idioma para perguntar, pedir, comprar.

De Madri eu e Eugênia pegamos um trem para Toledo. Uma cidade de centro histórico dos mais bonitos que já vi na vida. Arquitetura medieval. Igrejas e mesquitas convivendo juntas. Rio Tajo que depois vira Tejo e aquela alegria de entender onde as coisas começam e para onde vão. Experiência de vida.

Vi neve cair do céu, chuva a impedir que o guarda-chuva permaneça aberto e dividi isso com pessoas que amo, como minha esposa e meu irmão. Uma cena inesquecível disso tudo foi o dia em que eu e Eugênia caminhávamos pelo Parque do Retiro (foto), uma área verde maravilhosa, de onde vemos o Castelo de Velásquez e outro de Cristal, em Madri, e um senhor, percebendo que estávamos perdidos, parou e disse: “ok, ok, ¿que buscan?”. Acho que ele já nos observava a procurar um dos tais castelos a um certo tempo. É bem verdade que estávamos sem mapa. E, na falta dele, a gente sempre encontra pessoas solicitas, por onde vamos. Que bom!

domingo, 10 de janeiro de 2010

E Maikon passou por aqui

Nos últimos 12 dias contei com a companhia mais que agradável do meu irmão mais novo, Maikon, que veio nos visitar em Lisboa. Na verdade, o mês de dezembro foi bem intenso para mim e Eugênia. Fomos para Madri; para Toledo; depois ao Brasil, para o Natal (num presente inesquecível que nos foi dado por nossos pais); e, em seguida, meu irmão veio para Lisboa. Passamos o reveillon no Porto, depois fui novamente em Madri (com ele) e, agora, ele retorna para Fortaleza, para o aconchego familiar.

Maikon é um cara de sorriso aberto e conserva o comportamento “esponja”, assimilando todo tipo de nova informação que uma viagem ao exterior possibilita. Um aspecto comum aos inteligentes. Nos dias em que esteve por aqui experimentei coisas novas, como assistir a uma partida no Estádio da Luz e, já em Madri, fazer o tour pelo estádio do Real Madri. O esporte nunca foi o meu forte, mas, por ele, valeu à pena.

E a essas experiências somo muitas outras, igualmente inesquecíveis, como o exercício da língua espanhola e da língua inglesa, nos dias em que estivemos na Espanha; o frio intenso (com neve e tudo) que enfrentamos; o cardápio a la "prego no prato" (carne com ovo e batatas fritas) e bacalhau; as visitas aos museus; e a ida ao Bairro Alto (com a sua sangria como uma das bebidas típicas).

Também conversamos, discutimos e rimos muito. Falamos dos nossos pais e do nosso irmão mais velho, Clinton. Do amor por todos eles. Do nosso futuro com eles. E com tantos outros, como Igor, Eliene, Eugênia, Vozinha... Planejamos, vivemos e crescemos um pouco mais nas últimas semanas. Muito bom! Obrigado pela presença, meu irmão! E que venham as próximas visitas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Porque futebol é sempre futebol...


Como já dito, o irmão do Paulo, Maikon, está em terras lusitanas. Juntando a esse fato a prova de CMEO que temos no sábado este blog ficou meio abandonado. Mas eu dei uma parada para escrever sobre a nossa primeira experiência futebolística em Portugal. Depois vou ler "The Fall and Rise of Strategic Planning".

Desde que cheguei me debato com o problema de não ter time (aqui chamam equipa) para torcer. Aqui tem três grandes times: Porto, Benfica e Sporting. Pelos jogos a que assisti na televisão eu até torceria Porto, mas como moro em Lisboa não achei correto. Devo escolher entre Benfica e Sporting. Mas não sei como. Já pedi opinião a vários amigos portugueses. É assunto polêmico. Os times são enormes rivais, para os cearenses, é assim algo como os times Ceará x Fortaleza, ou eu diria o maior exemplo de rivalidade de torcidas brasileiras: Mancha Verde x Gaviões da Fiel. Entenderam o clima? Deixei para tomar a decisão quando assistisse a um jogo entre os dois.

O Maikon queria conhecer o Estádio da Luz, descobrimos que a visita custava 10 euros mas haveria um jogo do Benfica no domingo cuja entrada custava 15. Ele amou a idéia de assistir ao jogo e lá fomos nós, eu, Paulo, Fernando e Maikon assistir ao nosso primeiro jogo de estádio em Lisboa. Para quem já foi ao PV e ao Castelão como eu, pode-se dizer que há um choque cultural sério.

Benfica contra Nacional (um time da Ilha da Madeira) pela Taça da Liga, o que seria nossa Copa do Brasil. O Estádio da Luz é lindo! Lindo! Não venderam ingressos para arquibancada e nós ficamos nas cadeiras que são numeradas e a gente fica perto do campo o bastante para ver o rosto dos jogadores. Com 15 minutos de jogo o Fernando perguntou: "O time que vai jogar contra o Benfica chega quando?". Pois é, o Benfica chegou a ter 72% de posse de bola no primeiro tempo. Tirando o goleiro (aqui guarda-redes) que sempre saiu muito bem, os outros jogadores do Nacional não estavam muito empolgados pra jogar. Ao que o Maikon gritava: "Tá cansado? Então pede para sair ora!". É, a gente se empolgou.

A cultura do torcedor é realmente universal. Os mesmos 'juiz filha da puta" que eu escuto no meu Castelão ecoaram na Luz. E o Paulo ainda foi treinado pelo irmão com várias expressões a serem ditas. Mas descobri uns comentários legais. Um homem indignado gritou: "És um palhaço, pá!" (eu achei tão educadinho). E um outro, estressadíssimo, disse pro juiz: "quando tu chegas em casa tua mulher te dá nos couros!". Realmente, o juiz  não estava muito querido. O jogo em si estava meio parado. Aí o Nuno Gomes entrou, e no segundo minuto em campo, como bom jogador que tem moral no time, deu um passe ao Saviolla e este fez o único gol da partida. Eita, eu gostei desse cabra!

Muitas crianças e mulheres assistindo. Os torcedores usavam cachecóis do time igual aos alunos de Hogwarts (desculpe, Harry Potter é minha única referência de torcedores estrangeiros). Só houve uma confusão no meio da torcida (pelo menos perto da gente) e chegaram uns 10 policiais na hora. Era uma briga por lugares. Fora isso: super tranquilo. Eu circulei pelos corredores por todo o intervalo e não escutei nenhuma grosseria. E um homem pediu uma mulher em casamento (o Paulo acha que na verdade ela ficou com ódio dele, mas aceitou já que estavam mostrando na tela). Adorei a saída.

Agora me falta assistir a um jogo do Sporting para tomar minha decisão. Vou esperar um no Alvalade para ficar conhecendo os dois principais estádios de Lisboa. Enquanto isso, o Ceará se prepara para a primeira divisão e o São Paulo goleia na Copa São Paulo. Eu tô bem de time. Opa, de equipa!